sexta-feira, 28 de junho de 2013

A EQUIPE!

                                               DIAS INCRÍVEIS COM ESTAS PESSOAS!



terça-feira, 25 de junho de 2013

PROJETO CORDEL ANDANTE EM LENÇÓIS!!!

É HOJE!!!


"O CASAMENTO DA FILHA DE ANA CARABINA 

E OUTRAS HISTÓRIAS" ÀS 16H EM 

LENÇÓIS(PRAÇA DO CORETO).


O PROJETO CORDEL ANDANTE - O TEATRO 

POPULAR NAS PRAÇAS TRAÇANDO SUAS 

HISTÓRIAS NA CHAPADA DIAMANTINA.

CONTINUEMOS...

segunda-feira, 24 de junho de 2013

ANDANÇA EM BONINAL!!!

São dias como o dia 23.06.2013 que me ajudam a ser ainda mais feliz como minha escolha profissional:A OFICINA CRIATIVA EM BONINAL (CHAPADA DIAMANTINA) FOI RIQUÍSSIMA. JOVENS TOTALMENTE DISPONÍVEIS E COM UMA ENORME ENTREGA À PROPOSTA APRESENTADA.CERTAMENTE FUI EU E TODA A EQUIPE DO PROJETO CORDEL ANDANTE QUE APRENDEU MUITO MAIS COM ELES.SÓ TENHO QUE AGRADECER!NESTA SEGUNDA-FEIRA O PROJETO CORDEL ANDANTE SEGUE SEU RUMO EM DIREÇÃO A LENÇÓIS.CONTINUEMOS...

sexta-feira, 14 de junho de 2013


Primeiro ensaio aberto na cidade no Colégio estadual Odorico Tavares, em Salvador. 14/06/2013
Muito obrigada a todos que tornaram isso possível! Parabéns a toda a equipe! Foi lindo!
O colégio Odorico Tavares, abrigou nossos ensaios durante o ultimo mês, e ficamos muito felizes em fazer nossa primeira aparição para o publico de lá! A platéia foi maravilhosa e muito colaborou para que o espetáculo  respondesse a altura!









quarta-feira, 12 de junho de 2013

Ficha técnica. Por Lucas Modesto.


Nosso cartaz! Por Lucas Modesto.


Conheça a equipe!



Marco Calil



Marco Calil é formado em Licenciatura em Teatro e Mestrando em Artes Cênicas ambos pela Escola de Teatro da UFBA. Trabalha como Professor de Teatro desde 2009, atuando em diversas escolas públicas e particulares da cidade de Salvador. Como ator já participou de diversos espetáculos teatrais como, por exemplo, “o Rei de Ramos”, que foi dirigido por Sanara Rocha, diretora do espetáculo do Cordel Andante. Na área de audiovisual é ator do canal “+1 Filmes”, que já tem mais de 2 milhões de visualizações no YouTube e fez parte do longa-metragem “A Coleção Invisível” que tem o ator Vladimir Brichta como protagonista. Atua também na área circense, com especialidade em malabarismo e desenvolve a pouco mais de quatro anos o trabalho de palhaço se apresentando nas ruas, praças e ônibus de Salvador.
No Cordel Andante Calil é ator e oficineiro.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Conheça a equipe!



Ruhan Álvares


Ruhan Álvares é  ator, produtor cultural e iluminador, bacharel em Artes Cênicas – Interpretação Teatral pela Universidade Federal do Estado da Bahia – UFBA. Iniciou sua carreira em Ilhéus com “O Trono e o Tempo”, direção de Elisa Mendes (2001). Desde então já  atuou em várias peças, algumas delas premiadas, na cidade de Salvador; como “Barrela”, (2006), direção de Nathan Marreiro, e “Atire a Primeira Pedra”, (2008), direção de Luiz Marfuz. No audiovisual participou de curtas-metragens e diversas campanhas publicitárias. Destacou-se na campanha publicitária “Assista o Original”, da Video Hobby, onde participou do festival internacional de Cannes.

Atualmente, integra a equipe de “Cordel Andante: O Teatro Popular nas Praças” como ator e oficineiro. 

domingo, 9 de junho de 2013

Conheça a equipe!


FÁBIO DUARTE
                         
Artista visual e fotógrafo, Fábio Duarte, 35 anos, natural de Ipiaú, Bahia. Estudou fotografia no Curso Profissionalizante do SENAC salvador em 1998, trabalha como fotógrafo em produções teatrais e cinematográficas desde 1999, ano também de ingresso no curso de Belas Artes da UFBA, adquirindo em seu trabalho um novo olhar a partir do contato com as artes plásticas. Formado em cinema pela Universidade Estácio de Sá no Rio de Janeiro, dialoga com a linguagem cinematográfica em seu trabalho de artista plástico e fotógrafo e performer.

PRICIPAIS MOSTRAS:

- III Mostra de performance da Galeria Cañizares
Galeria Cañizares, Escola de teatro da UFBA, Salvador/BA, 2013
Obra: ''Rosário de São Miguel'' - performance
Obra: ''Céu do Mapiá'' -  fotografia
 - IX Bienal do Recôncavo, São Félix – Ba , 2008.
Obra:  Auto-retrato/Encontro, movimento com Caroline - Fotografia, Prêmio Mensão Honrosa
- Notícias do agora, coletivo fotográfico, curadoria: Caetano Dias, Galeria da Aliança Francesa, Salvador - Ba, 2007.
Obra: S/título, Fotografia.
- VIII Bienal do Recôncavo, , São Félix – Ba, 2006.
Obra:  ''Auto-retrato/ Sexagísimos'' - Fotografia, Prêmio Aquisição
- Arte e Erotismo, coletivo de artes plásticas, Galeria Canizares, UFBA, Salvador, Ba, 2006.
Obra: S/título, Pintura.
- Marrocos/Interrégno, exposição individual fotográfica, Galeria Pierre Verger, Salvador, Ba, 2005.
- Indivíduo Poder, coletivo de artes plásticas, instalação fotográfica ''Tiempo'', Sala Naranja, Valência, Espanha, 2003.
                                                                                   


Entrevista com Ariel Florian, ex - membro do grupo Cascalho de Mucugê.

Ariel Florian e Marina Fraga contracenando em Perdidas Ilusões - Mucugê - BA - 2009

Cordel Andante - Fale um pouco de você. Quem é Ariel Florian e qual sua relação com a arte.

Ariel Florian - Bem, Ariel Florian Anselmo Salinas é um argentino de 18 anos, nascido em Buenos Aires, mas que foi morar no Brasil com seis anos de idade, na Bahia mais precisamente.
Morei sempre em cidades turísticas devido a minha primeira relação com a arte que é o oficio do meu pai: O artesanato.
Fazemos sandálias, bolsas e cintos artesanais de couro, montados e pintados a mão.
Minha segunda relação com a arte vem pela parte da musica. Minha mãe é instrumentista, toca vários instrumentos e eu herdei um pouco desse "talento”, porem ate agora só me desenvolvi com o violão mesmo. (rsrsrs)
E a terceira, que não é tão acentuada vem do teatro, tendo participado de três peças escritas e dirigidas por Marina Fraga.

C.A. - Como você ingressou no grupo de teatro Cascalho, e como foi essa experiência pra você?

A.F. - A primeira vez que participei de uma apresentação com o grupo foi em uma peca temática no dia dos namorados, com recital de poemas e onde eu e outro amigo que também toca violão, fazíamos o acompanhamento musical.
Foi uma experiência muito legal, me ajudou a desenvolver uma parte minha que estava meio "encalhada”; a vergonha de lidar com o publico, o que para um musico não é nada bom. (rsrsrs)

A segunda foi muito mais intensa do que a primeira, já que fui um dos protagonistas da peca.
Tivemos muito mais ensaios, e o trabalho do grupo foi muito maior.
E o resultado foi muito surpreendente também.
A peça da “Ana Carabina” foi a minha primeira peça realmente.
Onde pela primeira vez atuei em publico
Por isso foi tão intenso, por que foi algo novo.
E para primeira apresentação já foi uma grande responsabilidade, pois foi apresentada na rua e durante o são João tradicionalíssimo de Mucugê com um público considerável.
Apesar do grupo ter enfrentado varias dificuldades como a falta de atores as vezes,ou falta de experiência da maioria dos participantes e do nervosismo na hora da apresentação,pelo menos da minha parte (rsrs),ocorreu tudo bem. Fomos muito elogiados! (rsss)
C.A. - Me fale mais sobre esse sentimento de apresentar na rua, para um publico grande, e que inevitavelmente acaba interferindo no espetáculo.

A.F. - Apresentar na rua, penso eu, é bem mais difícil de lidar com o publico do que em um palco. Porque você esta ali no meio das pessoas, então ignorar a presença delas se torna mais difícil. Então acaba interferindo mais no espetáculo e nos estado dos atores.

C.A. - Você acha que essa experiência ficou para a sua vida? Você diria que o teatro foi transformador pra você?

A.F. - Com certeza! Aprendi varias coisas com o teatro e com os colegas do grupo. Coisas que carrego ate hoje. Acho que todos deveriam passar por uma experiência assim, de convivência, de trabalho em grupo e de lidar com o publico.

C.A. - Você não poderá assistir a montagem profissional do espetáculo, por morar atualmente na Argentina, mas me diga como se sente com relação a isso? Você não ficará curioso?
A.F. - Muito! Devem ter mudado algumas coisas e também por que cada ator deve ter sua maneira de incorporar a personagem. E nunca vi a peca como um espectador, gostaria muito de poder vê-la dessa perspectiva.

C.A. - Muito obrigada pela sua entrevista


A.F. – Que é isso. Obrigado vocês. Foi Um prazer relembrar o Cascalho

sexta-feira, 7 de junho de 2013

PROPOSTA - Oficina: Criação Coletiva


Oficina de Criação Coletiva com 
Kadu Fragoso e Marcus Lobo

É através da arte que podemos ser o que quisermos, deixando fluir na criação os sentidos que os textos, poemas, músicas, danças e brincadeiras expressam em nosso corpo. A arte como na educação, tem uma importância essencial para o crescimento do indivíduo, pois trabalha sentimentos, emoção, criatividade, expressando através do corpo, da música, da fala, ou das pinturas e esculturas a forma de ver o mundo do educador e do educando. Quando falo aqui de educação me refiro não apenas a educação formal, realizada na escola tradicional, e sim afirmo que esta educação através da arte, pode ser estendida a educação profissional e especialmente a educação religiosa.
A arte traz autonomia ao cidadão, faz com que ele sinta vontade de mostrar o que pensa e o que sente, faz com que ele reflita suas condições de ser e está no mundo, se sentindo mais humano e com a auto-estima elevada. Especificamente o teatro, contribui com a observação da experiência sensível da vida cotidiana, trazendo conhecimentos da história, da natureza e das diversidades culturais estimulando a reflexão de conceitos prévios.
Com a oficina de Criação Coletiva propomos a experimentação de uma linguagem artística que possibilite o alcance de interpretação que nos faça sentir satisfeito e ultrapasse as barreiras pessoais para mergulhar em um estado coeso e inesgotável da criatividade de cada participante, estado em que o mesmo disponha quando acionada com responsabilidade e inventividade.
Obs,: Além da Oficina de Criação Coletiva também haverá a Oficina de Teatro Popular e Teatro de Rua com Vera Pessoa, Fernanda Silva, Marco Calil e Ruhan Alvares.
INSCRIÇÕES ABERTAS!!!

LOCAIS, DIAS E HORÁRIOS DAS OFICINAS:

MUCUGÊ – CLUBE SOCIAL, CRAS E ESCOLAS REUNIDAS DR. RODRIGUES LIMA
OFICINAS TEATRAIS

19 DE JUNHO DAS 09h ÀS 12h E DAS 14h ÀS 18h E 20 DE JUNHO DAS 09h ÀS   12h.

MUCUGÊ – PRAÇA DOS GARIMPEIROS
ENCERRAMENTO E MOSTRA DIDÁTICA
20 DE JUNHO ÀS 16h
BONINAL – CENTRO EDUCACIONAL DE BONINAL
OFICINAS TEATRAIS

22 DE JUNHO DAS 09h ÀS 12h E DAS 14h ÀS 18h E 23 DE JUNHO DAS 09h ÀS 12h

BONINAL – PRAÇA DA MATRIZ
ENCERRAMENTO E MOSTRA DIDÁTICA
       23 DE JUNHO ÀS 14h
LENÇÓIS – ESPAÇO NORDESTE (GRÃOS DE LUZ), CRAS E MERCADO CULTURAL

OFICINAS TEATRAIS


26 DE JUNHO DAS 09h ÀS 12h E DAS 14h ÀS 18h, E 27 DE JUNHO DAS 09h ÀS 12h

LENÇÓIS – MERCADO CULTURAL
ENCERRAMENTO E MOSTRA DIDÁTICA
27 DE JUNHO ÀS 16h
ANDARAÍ – COLÉGIO ESTADUAL EDGAR SILVA
OFICINAS TEATRAIS


30 DE JUNHO DAS 09h ÀS 12h E DAS 14h ÀS 18h, E 01 DE JULHO DAS 09h ÀS 12h

ANDARAÍ – COLÉGIO ESTADUAL EDGAR SILVA
ENCERRAMENTO E MOSTRA DIDÁTICA
01 DE JULHO ÀS 16h

Agenda do projeto atualizada! Não perca a data, não perca a hora e saiba pra onde ir!


AGENDA CORDEL ANDANTE – JUNHO 2013
ONDE?
O QUE?
QUANDO?
SALVADOR – PRAÇA DO CAMPO GRANDE
ENSAIO ABERTO
16 DE JUNHO ÀS 16H
MUCUGÊ - PRAÇA DOS GARIMPEIROS

ESTRÉIA DO ESPETÁCULO ‘O CASAMENTO DA FILHA DE ANA CARABINA E OUTRAS   HISTÓRIAS’

18 DE JUNHO ÀS 18H





MUCUGÊ – CLUBE SOCIAL, CRAS E ESCOLAS REUNIDAS DR. RODRIGUES LIMA
OFICINAS TEATRAIS

19 DE JUNHO DAS 09h ÀS 12h E DAS 14h ÀS 18h E 20 DE JUNHO DAS 09h ÀS   12h.

MUCUGÊ – PRAÇA DOS GARIMPEIROS
ENCERRAMENTO E MOSTRA DIDÁTICA
20 DE JUNHO ÀS 16h
BONINAL – PRAÇA DA MATRIZ

ESPETÁCULO ‘O CASAMENTO DA FILHA DE ANA CARABINA E OUTRAS HISTÓRIAS’

21 DE JUNHO ÀS 16H




BONINAL – CENTRO EDUCACIONAL DE BONINAL
OFICINAS TEATRAIS

22 DE JUNHO DAS 09h ÀS 12h E DAS 14h ÀS 18h E 23 DE JUNHO DAS 09h ÀS 12h

BONINAL – PRAÇA DA MATRIZ
ENCERRAMENTO E MOSTRA DIDÁTICA
       23 DE JUNHO ÀS 14h
LENÇÓIS – PRAÇA DO CORETO
ESPETÁCULO ‘O CASAMENTO DA FILHA DE ANA CARABINA E OUTRAS HISTÓRIAS’
25 DE JUNHO ÀS 16h



LENÇÓIS – ESPAÇO NORDESTE (GRÃOS DE LUZ), CRAS E MERCADO CULTURAL

OFICINAS TEATRAIS


26 DE JUNHO DAS 09h ÀS 12h E DAS 14h ÀS 18h, E 27 DE JUNHO DAS 09h ÀS 12h

LENÇÓIS – MERCADO CULTURAL
ENCERRAMENTO E MOSTRA DIDÁTICA
27 DE JUNHO ÀS 16h
ANDARAÍ – CENTRO CULTURAL DAS MANGUEIRAS
ESPETÁCULO ‘O CASAMENTO DA FILHA DE ANA CARABINA E OUTRAS HISTÓRIAS’

29 DE JUNHO ÀS 16h




ANDARAÍ – COLÉGIO ESTADUAL EDGAR SILVA
OFICINAS TEATRAIS


30 DE JUNHO DAS 09h ÀS 12h E DAS 14h ÀS 18h, E 01 DE JULHO DAS 09h ÀS 12h

ANDARAÍ – COLÉGIO ESTADUAL EDGAR SILVA
ENCERRAMENTO E MOSTRA DIDÁTICA
01 DE JULHO ÀS 16h

quinta-feira, 6 de junho de 2013

O CORDEL ESTRADEIRO
Cordel do fogo encantado

"O meu cordel estradeiro
Vem lhe pedir permissão
Pra se tornar verdadeiro

Pra se tornar mensageiro
Da força do teu trovão
E as asas da Tanajura
Fazer voar no sertão

Meu moxotó coroado
De xiquexique facheiro
Onde a cascavel cochila
Na boca do cangaceiro

Eu também sou cangaceiro!
E o meu cordel estradeiro
É cascavel poderosa
É chuva que cai maneira
Aguando a terra quente
Erguendo um véu de poeira
Deixando a tarde cheirosa

É planta que cobre o chão
Na primeira trovoada
A noite que desce fria
Depois da tarde molhada

É seca desesperada
Rasgando o bucho do chão

É inverno e é verão

É canção de lavadeira
Peixeira de Lampião

(...)"

E se aproxima o dia da nossa jornada!!!

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Conheça a equipe!




Vera Pessoa

Vera Pessoa é atriz graduada em Interpretação Teatral pela Universidade Federal da Bahia.

Formou-se em 2011 com o espetáculo "Meu Nome é Mentira", escrito e dirigido por Luiz Marfuz, que teve 5 indicações no Prêmio Braskem de Teatro 2011 - Incluindo "Melhor Espetáculo do ano" - e vencedor na categoria "Direção". Por este espetáculo, e também por "Vestir os Nus", foi indicada na categoria de "Melhor Atriz" neste mesmo prêmio.
Começou no teatro em 2001, no grupo de teatro amador "Abeberados", com o qual estreou no circuito comercial em 2004 no Teatro Vila Velha pelo projeto " O Que Cabe Neste Palco".
Participou de diversas montagens, dentre elas "Torre de Babel", "Eles não usam Black Tie" e "Curral Grande".
Durante a graduação foi por 2 anos bolsista do Projeto de Iniciação Científica da UFBA,  orientada pela Prof. Dra. Hebe Alves. Também participou de um grupo de oficina de voz gravada, realizando gravação de contos, radionovelas e leituras dramáticas.
No campo do Audiovisual, participou de curta-metragens, videoclipes e da série da TV SAC. Atualmente trabalha também nos videos da produtora "+1 Filmes". 
Dentre cursos e oficinas feitos, destacam-se o curso de Interpretação com Harildo Déda e a oficina  "A Musicalidade do corpo do Ator" com Jean Jacques Lemêtre (Théâter Du Soleil).
No Cordel Andante, Vera Pessoa atua como atriz e oficineira.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Produção com o pé na estrada.

Dormindo mais em ônibus do que em cama nos últimos tempos, lá vou eu de novo daqui a 5h e meia, partir pra Boninal e na sequencia Salvador. A próxima viagem, já será com toda a equipe do projeto, no dia 17 de junho! Tudo indo muito bem! E vamo que vamo!

domingo, 2 de junho de 2013

ENTREVISTA II – PARTE I



CULTURA POPULAR E... KADU FRAGOSO, MARCUS LOBO E VERA PESSOA.



CORDEL ANDANTE – Por favor, se apresentem, digam seus nomes, formação técnica e artística.

KADU FRAGOSO – Eu sou Kadu Fragoso, minha formação é em Interpretação Teatral, pelo Bacharelado da Universidade Federal da Bahia, formado em 2010, e desde então... Acho que muito antes disso, na verdade, eu já venho participando do teatro de grupo, acreditando muito nessa possibilidade de que o fazer artístico é um coletivo, sempre está ligado a um grupo de teatro. A minha grande escola também foi o grupo Viamagia de teatro que, foi onde eu estive durante a minha formação na academiam, antes da formação na academia e durante o processo de formação; na tentativa de traçar um paralelo entre aquele aprendizado visto no grupo Viamagia de Teatro e com a academia. A minha última experiência artística foi com o espetáculo: A conferência - que foi com um outro coletivo, o Oco Teatro laboratório - que estou lá há um ano fazendo parte desse coletivo, acreditando também, nessa continuidade do trabalho em teatro de grupo, bem diferente da proposta que eu desenvolvo com o Viamagia: no sentido de dialogar com outras linguagens. O teatro tem essa possibilidade maior de dialogar sobretudo com o audiovisual, então, o espetáculo “A Conferência” conseguiu desenvolver essa mistura de linguagens.

VERA PESSOA – Ok, meu nome é Vera Pessoa, também sou formada em Interpretação Teatral pela UFBA, em 2011. Não participo de nenhum grupo de teatro, já participei de um teatro de grupo com o qual não me identifiquei antes de entrar na faculdade e minha última experiência com teatro e espetáculo foi “Meu nome é mentira”, meu espetáculo de formatura, o qual a gente continuou no ano seguinte em 2012, em cartaz. Acho que foi uma experiência que está me ajudando muito para aqui agora, foi um espetáculo baseado em uma fábula de Brecht, que é super popular e acho que também foi bem importante. Evidentemente, também, fazendo contraponto com o que a gente está trabalhando agora, eu fiz uma leitura dramática de um texto de Ibsen, “Pato Selvagem”, a gente formou um grupo, que foi proposto por Cristiane Leifer e é o “Cenáculo”, um grupo de estudos teatrais. E a gente começou estudando Ibsen, realismo, e a gente deu uma parada agora, porque estamos meio sem tempo.

MARCUS LOBO – Eu sou Marcus Lobo, faço parte da cota do grupo, da cota universitária (risos) sou o único estudante, ainda, pra poder representar essa classe. Porque todo mundo aqui já é formado, phd em teatro (risos). Então, eu estou na graduação de direção teatral, no terceiro módulo, e como experiência, também, por ter vindo do interior para cá, eu sempre tive essa prática de trabalhar em grupo, porque no interior você geralmente se agrupa vai trabalhando fazendo coisas e vai se mantendo naquele grupo por muito tempo. Essa era a nossa prática no interior, e quando eu vim para cá para Salvador eu senti muita falta disso, porque eu fiquei meio deslocado. E aí eu entrei no Coletivo Saladistar, que é um coletivo de artistas, e do coletivo eu passei a integrar também o núcleo, que é um núcleo de pesquisa e experimentações artísticas e também me mantenho no grupo com uma pesquisa continuada com o teatro ritual que é o núcleo Viansatã de Artes Cênicas. E  por isso, essa nossa prática de pesquisa aqui, também tem sido muito valiosa, porque tem dado continuidade e me aberto caminhos para um outro tipo de pesquisa, que é diferente da minha no núcleo. É mais ou menos isso.

C. A. – Para vocês existe uma cultura popular? O que exatamente a designa ou caracteriza? 

V. P. – Eu acho que é inegável que existe uma cultura popular. Onde tem povo, tem cultura. Eu acho que a cultura popular é a representação cultural de um povo, uma representação inerente, de uma cultura inerente a esse povo, de origem ancestral de sua raiz. Pode-se dizer que é uma cultura cotidiana, né, do dia-a-dia, é uma cultura natural, esse tipo de movimento artístico inerente do ser-humano, ou de uma região mesmo. E é também o movimento artístico, dessas pessoas, desse meio.

K. F. – Eu tive a felicidade de fazer parte do Mercado Cultural, tem uma parte desse evento que é chamado: Caravana do Mercado, e eu gosto de falra disso porque, quando eu penso em Cultura Popular,  eu penso sempre nisso, nessa ida para o interior da Bahia. Eu acho que ali, sim, eu consigo enxergar mais essa força da cultura popular, que existe de fato! Ali eu chorava quando eu estava tocando no Terno de Reis, quando eu peguei um instrumento, eu pensei assim: “Meu deus!” Eu nunca tinha vivido aquela experiência. Eu fazia parte daquela cultura mas, me sentia um estrangeiro ali, e essa foi a maior proximidade que eu tive. A gente ia para casa de cada uma das pessoas dali, ia e comia alguma coisa, depois dançava e tocava, então, ali sim, eu enxerguei a força da cultura popular. Em Salvador eu consigo enxergar menos essa coisa popular mesmo, de raiz mesmo, mais povo, né. No interior eu consegui ter essa verdade, me pareceu mais verdadeiro, uma coisa de irmandade. Essa identificação mesmo de filosofia popular, “onde somos irmãos não por hipocrisia, somos irmãos e podemos comungar disso e venha e dance comigo, toque comigo” era uma coisa doida, imaginar que aquilo era mesmo possível. Apesar da dura realidade, que havia ali, existia uma festa só por ter outras pessoas por perto. Isso eu identifico como cultura popular, mais fortemente no interior do estado.

M. L. – Então, eu tenho me debruçado muito sobre isso principalmente, nesse momento do projeto, a tentar entender e a tentar buscar essa compreensão do que é popular, de como se constrói essa cultura popular e do que é considerado popular. E eu, inegavelmente, acredito que a cultura popular exista. E mesmo fraca em alguns sentidos, ainda existem muitas pessoas que insistem em fazer aquela cultura popular que elas cresceram vendo os pais fazerem, e elas cresceram rodeadas por aquilo e é inerente a elas, é um prática natural. Elas reconhecem aquilo como, praticamente, natural e talvez por isso seja popular, em minha opinião.

C. A. – Na formação artística de vocês, houveram muitas experiências práticas voltadas com essa cultura popular?     

K. F. – Eu não tenho como não falar disso (Mercado Cultural). Porque, a Casa Viamagia de Teatro foi um dos idealizadores do Mercado Cultural. E o espetáculo, que eu lembro muito, é um espetáculo chamado: história de bichos. Que a gente ficou, vendo bichos e vídeos. E a gente dialogava com aquilo para compor o espetáculo. Então esse espetáculo tinha essa preocupação e a minha ida para o interior, com a Caravana do Mercado Cultural, foi uma experiência muito forte pra mim. Não tenho como não citar isso, como uma grande oportunidade de continuar pesquisando isso, e foi o que me ensinou o teatro popular verdadeiro, e de como isso pode ser feito de uma forma simples e bonita. Simplicidade não é algo ruim, simplicidade é algo do qual vc pode partir para contruir essa verdade. A prática artística do ViaMagia foi muito importante para a minha formação nesse quesito do popular.

M. L. – Na minha formação acadêmica não. Eu nunca tive experiência com a cultura popular, nem com o teatro de rua. Talvez agora nessa fase do módulo III, talvez sim. Agora, quando eu morava no interior a gente fazia teatro com o que a gente tinha , a gente não sabia como se fazia teatro em Salvador, a gente não tinha acesso a esse teatro, a gente tinha acesso a televisão. Ao que a televisão mostrava, mas não iam espetáculos daqui pra lá não tínhamos acesso ao fazer artístico de Salvador, então a gente fazia teatro com o que a gente tinha, como a gente imaginava que era e de acordo com o que tínhamos disponível, com roupas que nós mesmos tecíamos, e talvez esse tenha sido o primeiro passo para o teatro popular, e para o teatro de rua, visto e construído pelas próprias pessoas e para as próprias que moram ali.

V. P. – Nunca como atriz ou pesquisadora, nunca havia participado antes, mas, sempre fui uma apreciadora de teatro, música que seja...Eu sempre gostei, eu tive uma oportunidade de uma vivência teatral, por ter amigos que faziam parte do teatro de grupo, de teatro de rua, e teatro popular então a gente conversava sobre isso e eu assistia a eles. A gente conversava, e eu cheguei a participar de uma edição da Caminhada Axé, mas, assim, pra eu usar da minha arte para construir um espetáculo ou uma coisa que seja relacionada com a cultura popular eu nunca tive essa experiência.    

C. A.- O que é o teatro de rua tem que o teatro de caixa não tem?

V. P. – Eu acho que... Bem eu já participei de uma proposta para participar de um teatro de rua antes logo que eu entrei na faculdade, só que não foi na rua foi dentro de um espaço, onde as pessoas não foram abordadas, elas foram pra lá pra fazer isso (assistir o espetáculo), e já vi muita coisa de rua, desde as mais pirotécnicas com microfone e tudo mais, às mais... No gógó mesmo, sabe. E uma coisa que sempre me fascinou muito... Acho que o teatro sempre dá um frio na barriga, mas, quando você se apresenta para pessoas que foram te ver é diferente de quando é na rua, onde tudo pode acontecer. Onde se o espectador olha e não gosta ele vai embora. Eu acho que na rua é onde você está mais aberto a dialogar com as coisas que lhe são oferecidas. Eu acho que é uma troca mais fervorosa. Como espectadora de teatro de rua eu me sinto mais próxima, mais vista, mais fazendo parte daquilo. Não sentada e acomodada. E eu acho que esse lance do risco e do acaso... Sabe? Um avião pode passar, um cachorro pode entrar. A preparação é outra, a prontidão é outra! E essa coisa do improviso existe muito, porque você está mais suscetível. E você vive o desafio de entreter uma platéia que foi pega de surpresa.  Não foi lá pra ver você. Ela estava passando e se interessou ( ou não) e parou para ver aquilo (ou não). Eu acho isso bem excitante.

M. L.- Eu acho que o que Vera falou de teatro feito na caixa meio que proteger a quem assiste é verdade, porque ele está em um estado... Querendo ou não tem um distanciamento né, tem um comodismo porque a platéia saiu de sua casa para ver aquela peça, e na rua, não. É tudo muito perto, e ao mesmo tempo você pode estar com a atenção daquela pessoa na sua mão e o telefone dela pode tocar e ela ir pra casa correndo, e não tem nada que a impeça de ir para casa naquele momento. Ela pode chegar, se interessar e ficar até o final ou ela pode se levantar e sair. Então o trabalho do ator, nesse sentido de captar a atenção do grupo e mantê-la no espetáculo até o final, para contar uma história, na rua, é bem mais importante nesse sentido, a grande diferença é essa: requer do ator um trabalho dobrado pra manter a atenção do espectador.

 (CONTINUA)



quinta-feira, 30 de maio de 2013

Conheça a equipe!


FERNANDA SILVA    

Atriz (DRT 3627), licenciada em teatro pela Escola de Teatro da UFBA, desenvolve trabalhos como cantora, modelo, dançarina, percussionista e produtora cultural.
Iniciou os trabalhos de atriz em 2005, no CRIA (centro de referência integral de adolescentes). Fez aulas de Técnicas de Ballet Clássico na Funceb, com Janaina Cavalcanti, e Afro-brasileiras com Pakito e Tatiana Campêlo também na Funceb, assim como aulas de técnicas circenses (trapézio, tecido e perna de Pau) com Luanna Lima. Participou do coral juvenil da EMUS (escola de música da UFBA). Faz aulas de canto com Marcelo Jardim. Participou de campanhas televisivas como o Bahia Folia 2010, Poderosas do Brasil da C&A com Gisele Bundchen em 2012. Também participou das oficinas coordenadas por Luis Mario Vicente de preparação de Elenco para o filme de longa metragem dirigido por João Matos “Trampolim do Forte”.
Integrou o elenco do premiado espetáculo de rua “Os desenganos do amor” pela Cia de Teatro Popular da Bahia. É integrante do GrupUsina de Teatro, fazendo parte do espetáculo “Usina Conta Zumbi” com direção de Ana Paula Carneiro. Atuou em diversas mostras de direção e de licenciatura da Escola de Teatro da UFBA. Coordenou o Grupo Comunitário Lua Nova em São Lázaro Salvador –BA. Produziu feiras e encontros culturais de mobilização comunitária em Salvador e cidades do interior da Bahia como Macajuba, Lafayete Coutinho, Senhor do Bonfim e Andorinha, também produziu grandes espetáculos como a Paixão de Cristo na concha Acústica do TCA e o FIMPRO – Festival Internacional de Improvisação em Salvador.
Ministrou oficinas de teatro e valores humanos na Instituição Fraternal Sorriso de Criança em Feira de Santana-BA e na Casa de Anísio Teixeira em Caetité – BA Participou da Caravana Jovem da Rede Latino Americana na de Arte e Transformação Social em viagens formativas pelo Brasil;
Integrou o Grupo Iya de Erê do CRIA, em circulação com o espetáculo “Quem me Ensinou a Nadar” sob a direção de Carla Lopes;
Atualmente além de integrar a equipe do projeto O Cordel Andante: O teatro popular nas praças, como atriz e oficineira, dá aulas de teatro na ONG Fabrica Cultural e integra a equipe de arte-educação do CRIA.
                                  

quarta-feira, 29 de maio de 2013

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SANARA ROCHA

Sanara Rocha, Bacharela em artes cênicas (graduada pela UFBA- 2006/2010) atua no mercado artístico e teatral da cidade de Salvador desde 2004, tendo participado de diversas oficinas e workshops artísticos voltados para a área. Além de atuar em diversos espetáculos artísticos com profissionais da área de teatro tais Como: Luiz Marfuz, Hebe Alves, Marcelo Jardim, Cristiane Barreto, entre outros. Atuou como professora de teatro em projetos sócio-culturais de instituições, tais como: Liceu de Artes e Ofícios da Bahia (2006), Escola Park (2007), Colégio ICEIA (2010/2011). Participou, por meio de um convite da produção do evento, da programação do Feverestival do Teatro Vila Velha, com o espetáculo
Édipo (2010) - seu espetáculo de conclusão da graduação. Recentemente atuou na produção e execução de atividades artísticas de cunho social no interior do estado (como o projeto Páscoa Cultural em Mucugê, em parceria com a prefeitura do município e com a artista e educadora Marina Fraga).  Na capital baiana tem participado de diversas oficinas voltadas para a área da produção e da gestão cultural. No Cordel andante Sanara Rocha atua como diretora do espetáculo, e produtora artística do projeto.

domingo, 26 de maio de 2013


 DO POPULAR AO ARMORIAL

" (...)  Em primeiro lugar, o Movimento Armorial situa-se num quadro regional, o Nordeste, espaço geográfico, histórico e mítico, comum aos cantadores e aos armo rialistas na afirmação, sempre renovada, de sua "nordestinidade". Essa presença da região continua sendo um elemento fundamental da criação popular que o Movimento Armorial adota, numa dimensão poética pessoal mais do que sociológica, sem se tornar, no entanto, arauto de um regionalismo militante.
 A maior originalidade da literatura popular nordestina reside, sem dúvida, no intercâmbio estreito e permanente que estabelece entre expressão oral e escritura. tradicionalmente diferenciada, a escritura (do folheto) não exclui a voz (da cantoria, do romance, do conto): completa-a e renova-a, desempenhando o papel de arquivo da improvisação e do momentâneo. tal escritura não marginaliza a dimensão oral; foi escolhida como objeto preferencial de estudo por ser relativamente estável, muito embora o texto do folheto esteja também submetido a processos de variação, reescritura e atualização. Em compensação, a cantoria, poesia do instante e por essência fugitiva, institucionalizou-se com um conjunto de regras e códigos poéticos, genéricos e teatrais, permitindo, assim, ao cantador improvisar livremente sem prejuízo da coerência e inteligibilidade da mensagem. O poeta armorial recorre a essa ambivalência oral-escrita para estabelecer os fundamentos de uma nova arte poética. É na escritura do folheto que o escritor ou artista armorial se apoia para ancorar a recriação ou reescritura, como modo privilegiado da criação armorial, seguindo o modelo da poesia popular e de suas incessantes retomadas de temas e formas. Essa reescritura resulta de um duplo movimento: se a atração da escritura armorial sobre o canto popular parece predominante, a oralidade penetra profundamente esta escritura e a "perverte" ao convertê-la a leis e modos de criação não são seus, que são oriundos  de uma outra poética e que contribuem, com certeza, para o caráter ambivalente e às vezes ambíguo, da obra armorial.
 Além do texto, oral ou escrito, a literatura de folheto oferece um modelo de integração de formas artísticas que a cultura erudita costuma distinguir com cuidado: palavra e imagem estão em contato direto numa "estrutura mais ou menos complexa de visualidade emblemática no limite do ideograma"(Zumthor, 1980,p.231). A essa dualidade acrescenta-se a música, já implicada na oralidade poética, mas enriquecida pelo aporte instrumental e cantado das diferentes manifestações musicais do folclore brasileiro.
 Esse encontro entre artes e artistas justifica a criação de um movimento que permite os contatos, os intercâmbios entre pessoas e obras, e que os integra até torná-los um dos fundamentos da criação armorial. facilitando essa aproximação das artes, Ariano Suassuna visa promover formas artísticas novas que traduzam essa expansão do imaginário além das fronteiras estabelecidas e artificialmente mantidas pela cultura letrada.
 Entre popular e letrado, escrito e oral, entre literatura, música, teatro e artes plásticas, Ariano Suassuna criou o movimento Armorial na encruzilhada dos caminhos existentes e das vias por percorrer. Propõe-lhe um ambicioso programa de pesquisa pioneira cujo objetivo reconhecido é participar da elaboração de uma cultura brasileira, em que o caráter nacional e regional se universalizaria graças ao gênio de seus criadores. tal programa, cuja amplitude atraiu e também amedrontou jovens artistas em busca de uma expressão pessoal, não procurou chegar a um termo, a um apogeu. Sua existência e o estudo de suas realizações, nos diferentes campos artísticos em que se manifestou, permitem, contudo, atestar a realidade do Movimento Armorial e sua importância na cultura brasileira."


(Santos, Idelette Muzart Fonseca dos. Em demanda da poética popular: Araino Suassuna e o movimento armorial. -2º edição. rev. - Campinas, sp: Editora da Unicamp, 2009.)