quinta-feira, 30 de maio de 2013

Conheça a equipe!


FERNANDA SILVA    

Atriz (DRT 3627), licenciada em teatro pela Escola de Teatro da UFBA, desenvolve trabalhos como cantora, modelo, dançarina, percussionista e produtora cultural.
Iniciou os trabalhos de atriz em 2005, no CRIA (centro de referência integral de adolescentes). Fez aulas de Técnicas de Ballet Clássico na Funceb, com Janaina Cavalcanti, e Afro-brasileiras com Pakito e Tatiana Campêlo também na Funceb, assim como aulas de técnicas circenses (trapézio, tecido e perna de Pau) com Luanna Lima. Participou do coral juvenil da EMUS (escola de música da UFBA). Faz aulas de canto com Marcelo Jardim. Participou de campanhas televisivas como o Bahia Folia 2010, Poderosas do Brasil da C&A com Gisele Bundchen em 2012. Também participou das oficinas coordenadas por Luis Mario Vicente de preparação de Elenco para o filme de longa metragem dirigido por João Matos “Trampolim do Forte”.
Integrou o elenco do premiado espetáculo de rua “Os desenganos do amor” pela Cia de Teatro Popular da Bahia. É integrante do GrupUsina de Teatro, fazendo parte do espetáculo “Usina Conta Zumbi” com direção de Ana Paula Carneiro. Atuou em diversas mostras de direção e de licenciatura da Escola de Teatro da UFBA. Coordenou o Grupo Comunitário Lua Nova em São Lázaro Salvador –BA. Produziu feiras e encontros culturais de mobilização comunitária em Salvador e cidades do interior da Bahia como Macajuba, Lafayete Coutinho, Senhor do Bonfim e Andorinha, também produziu grandes espetáculos como a Paixão de Cristo na concha Acústica do TCA e o FIMPRO – Festival Internacional de Improvisação em Salvador.
Ministrou oficinas de teatro e valores humanos na Instituição Fraternal Sorriso de Criança em Feira de Santana-BA e na Casa de Anísio Teixeira em Caetité – BA Participou da Caravana Jovem da Rede Latino Americana na de Arte e Transformação Social em viagens formativas pelo Brasil;
Integrou o Grupo Iya de Erê do CRIA, em circulação com o espetáculo “Quem me Ensinou a Nadar” sob a direção de Carla Lopes;
Atualmente além de integrar a equipe do projeto O Cordel Andante: O teatro popular nas praças, como atriz e oficineira, dá aulas de teatro na ONG Fabrica Cultural e integra a equipe de arte-educação do CRIA.
                                  

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Conheça a equipe!


SANARA ROCHA

Sanara Rocha, Bacharela em artes cênicas (graduada pela UFBA- 2006/2010) atua no mercado artístico e teatral da cidade de Salvador desde 2004, tendo participado de diversas oficinas e workshops artísticos voltados para a área. Além de atuar em diversos espetáculos artísticos com profissionais da área de teatro tais Como: Luiz Marfuz, Hebe Alves, Marcelo Jardim, Cristiane Barreto, entre outros. Atuou como professora de teatro em projetos sócio-culturais de instituições, tais como: Liceu de Artes e Ofícios da Bahia (2006), Escola Park (2007), Colégio ICEIA (2010/2011). Participou, por meio de um convite da produção do evento, da programação do Feverestival do Teatro Vila Velha, com o espetáculo
Édipo (2010) - seu espetáculo de conclusão da graduação. Recentemente atuou na produção e execução de atividades artísticas de cunho social no interior do estado (como o projeto Páscoa Cultural em Mucugê, em parceria com a prefeitura do município e com a artista e educadora Marina Fraga).  Na capital baiana tem participado de diversas oficinas voltadas para a área da produção e da gestão cultural. No Cordel andante Sanara Rocha atua como diretora do espetáculo, e produtora artística do projeto.

domingo, 26 de maio de 2013


 DO POPULAR AO ARMORIAL

" (...)  Em primeiro lugar, o Movimento Armorial situa-se num quadro regional, o Nordeste, espaço geográfico, histórico e mítico, comum aos cantadores e aos armo rialistas na afirmação, sempre renovada, de sua "nordestinidade". Essa presença da região continua sendo um elemento fundamental da criação popular que o Movimento Armorial adota, numa dimensão poética pessoal mais do que sociológica, sem se tornar, no entanto, arauto de um regionalismo militante.
 A maior originalidade da literatura popular nordestina reside, sem dúvida, no intercâmbio estreito e permanente que estabelece entre expressão oral e escritura. tradicionalmente diferenciada, a escritura (do folheto) não exclui a voz (da cantoria, do romance, do conto): completa-a e renova-a, desempenhando o papel de arquivo da improvisação e do momentâneo. tal escritura não marginaliza a dimensão oral; foi escolhida como objeto preferencial de estudo por ser relativamente estável, muito embora o texto do folheto esteja também submetido a processos de variação, reescritura e atualização. Em compensação, a cantoria, poesia do instante e por essência fugitiva, institucionalizou-se com um conjunto de regras e códigos poéticos, genéricos e teatrais, permitindo, assim, ao cantador improvisar livremente sem prejuízo da coerência e inteligibilidade da mensagem. O poeta armorial recorre a essa ambivalência oral-escrita para estabelecer os fundamentos de uma nova arte poética. É na escritura do folheto que o escritor ou artista armorial se apoia para ancorar a recriação ou reescritura, como modo privilegiado da criação armorial, seguindo o modelo da poesia popular e de suas incessantes retomadas de temas e formas. Essa reescritura resulta de um duplo movimento: se a atração da escritura armorial sobre o canto popular parece predominante, a oralidade penetra profundamente esta escritura e a "perverte" ao convertê-la a leis e modos de criação não são seus, que são oriundos  de uma outra poética e que contribuem, com certeza, para o caráter ambivalente e às vezes ambíguo, da obra armorial.
 Além do texto, oral ou escrito, a literatura de folheto oferece um modelo de integração de formas artísticas que a cultura erudita costuma distinguir com cuidado: palavra e imagem estão em contato direto numa "estrutura mais ou menos complexa de visualidade emblemática no limite do ideograma"(Zumthor, 1980,p.231). A essa dualidade acrescenta-se a música, já implicada na oralidade poética, mas enriquecida pelo aporte instrumental e cantado das diferentes manifestações musicais do folclore brasileiro.
 Esse encontro entre artes e artistas justifica a criação de um movimento que permite os contatos, os intercâmbios entre pessoas e obras, e que os integra até torná-los um dos fundamentos da criação armorial. facilitando essa aproximação das artes, Ariano Suassuna visa promover formas artísticas novas que traduzam essa expansão do imaginário além das fronteiras estabelecidas e artificialmente mantidas pela cultura letrada.
 Entre popular e letrado, escrito e oral, entre literatura, música, teatro e artes plásticas, Ariano Suassuna criou o movimento Armorial na encruzilhada dos caminhos existentes e das vias por percorrer. Propõe-lhe um ambicioso programa de pesquisa pioneira cujo objetivo reconhecido é participar da elaboração de uma cultura brasileira, em que o caráter nacional e regional se universalizaria graças ao gênio de seus criadores. tal programa, cuja amplitude atraiu e também amedrontou jovens artistas em busca de uma expressão pessoal, não procurou chegar a um termo, a um apogeu. Sua existência e o estudo de suas realizações, nos diferentes campos artísticos em que se manifestou, permitem, contudo, atestar a realidade do Movimento Armorial e sua importância na cultura brasileira."


(Santos, Idelette Muzart Fonseca dos. Em demanda da poética popular: Araino Suassuna e o movimento armorial. -2º edição. rev. - Campinas, sp: Editora da Unicamp, 2009.)

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Conheça a equipe!



Marcus Lobo

Aluno do curso e direção teatral pela Ufba, atua basicamente como diretor, iluminador e ator.
Já trabalhou como ator em “O Salvador em Salvador – A Paixão” (2009) direção Elisa Mendes, “A morta” (2011) Direção Lilih Curi, “Fando e Liz em Busca de Tar” (2012) direção RomeranRibeiro, “Lumus” (2013) direção Amanda Maia. Atua como Assistente de direção do diretor e encenador Djalma Thurler na companhia Ateliê voador. Integrante do coletivo de artistas cênicos Teatro Saladistar e atuante pesquisador no núcleo de investigação cênica Viansatã.
Em 2012 Integrou uma equipe de arte educadores na execução de um projeto de formação e incentivo a praticas artísticas na cidade de Mucugê na Chapada Diamantina, onde juntos desenvolveram um trabalho de formação de platéia e exercício de praticas artísticas com crianças da comunidade, possibilitando-as a vivência e prazer de expor ao público um produto artístico, A Paixão e Cristo.
Trabalhou como iluminador em espetáculos como “grito do coração: Peça para dois personagens” (2011) direção Harildo Déda, “Protocolo Lunar” (2012-2013) Direção Sonia Rangel, “Amanhã as oito” (2011) direção Paulo cunha, “O melhor do home”, “Salmo 91” e O diário de Genet” (2009-2013) ambos direção Djalma Thurler.
Atualmente integra a equipe do projeto O cordel Andante: o teatro popular nas praças, como ator e oficineiro. 

domingo, 19 de maio de 2013

Partindo para Salvador em 5h e 40m

Estou indo para a capital nessa segunda feira, 20/05, para dar um gás na produção do espetáculo e lógico que também pra dar uma "curiada" nos ensaios! Me aguardem!

sexta-feira, 17 de maio de 2013


O POPULAR EM DEMANDA

 "Tem-se discutido a significação do qualificativo "popular" em matéria de cantos e outros produtos folclóricos. para uns, "popular" é tudo quanto corre entre o povo, mais ou menos anonimamente. Para outros, é aquilo que é produzido pelo próprio povo, ou melhor, feito por pessoas do povo e adotado por este. Alguns fazem uma distinção entre "popular" e "popularizado" entendendo por "popular" o produto do povo e por "popularizado" o produto culto que o povo recebeu e adotou."
" Qualquer desses critérios, aplicado à realidade dos fatos, falha imediatamente. O primeiro peca por demasiado largo. Admite, por exemplo, no mesmo pé, a velha cantiga de berço espalhada por todo um país, repetida por gerações e gerações, e a última modinha inspirada numa ária de ópera ou num "fox-trott" norte americano, que surgiu e se propagou momentaneamente num determinado lugar. Esse critério deixa as coisas em completa confusão, e nada adianta  desde o momento que se quer ver as coisas de perto e discernir uma das outras."
 "O segundo é apenas um pouco menos vasto, mas não caracteriza melhor o fato. há produtos tradicionais, que todo um povo repete, e que já ninguém pode saber se nasceram no seu seio ou se foram importados, se foram compostos por um indivíduo culto ou por um indivíduo anônimo da massa. A questão da autoria é secundária no caso. É claro que todos os produtos  têm um autor individual; mas quando se trata de criações antigas, é quase sempre insolúvel a questão de saber quem seria esse autor, ou sequer de saber a que classe de gente teria pertencido. (...)"
(AMARAL, Amadeu, 1875-1929, Tradições Populares; com um estudo de Paulo Duarte. 2.ed. São Paulo, HUCITEC, secretaria da cultura, ciência e tecnologia, 1976.)

        Que é que se deve entender, então, por "popular" ?  É impossível estabelecê-lo com absoluto rigor, mas pode-se tentar uma aproximação segura, menos vaga, menos falha do que as definições correntes. Quais seriam?
 
 

CULTURA POPULAR E... MARCO CALIL



CORDEL ANDANTE – Você pode se apresentar, por favor? Dizer o seu nome e a sua formação técnica e falar um pouco da sua última experiência artística?

MARCO CALIL - Bom, eu sou Marco Calil, sou formado em licenciatura pela Universidade Federal da Bahia e agora, sou mestrando em artes cênicas. Minha formação é licenciatura em teatro, trabalho como ator, também atuo como professor e agora como pesquisador, já que estou fazendo o mestrado na área de artes cênicas.  A minha última experiência com teatro foi em um musical, do texto de Jorge Amado: “Mar Morto” e eu tocava, apenas tocava no espetáculo, tocava percussão. Mas...Eu posso falar de uma outra experiência, mais interessante?

C.A – É claro! Fique a vontade.

M.C. - Junto com o “Mar Morto” eu tento desenvolver um outro trabalho, que é um trabalho que eu faço em vários lugares, inclusive na rua. Por exemplo: nos ônibus, e é uma experiência muito bacana pra mim. È uma coisa que eu faço como uma experiência, mais pessoal, do que pra ganhar dinheiro, então isso me ajuda como artista, como pessoa, como ator, enfim. Essa experiência como o palhaço é uma coisa que eu vou levar sempre comigo e que me deu a base dessa coisa mais popular, dessa coisa mais corpo a corpo com o público.

C.A. - Para você existe uma cultura popular?

M.C. - Na verdade, pra mim, existe sempre cultura né, porque...Não vou definir cultura porque isso é muito complicado. Cultura é o que? Basicamente seriam os costumes, os modos e a forma como as pessoas pensam em um determinado lugar, em uma determinada sociedade, de um determinado povo, de uma determinada cidade ou de um país, enfim. Então, dizer que não existe cultura popular é dizer que não existe o povo, não existe uma sociedade, não existe nada. E a cultura é isso: a cultura está junto com todo mundo. Então, eu sou cultura, você é cultura, todo mundo é cultura e é juntando tudo isso que nós vamos formar essa cultura macro. Então, para mim, sempre vai existir cultura popular em qualquer lugar, aonde quer que seja. Nessa perspectiva para mim, a cultura popular sempre existe e sempre vai existir.

C.A – E o que, exatamente a designa?

M.C. - Cultura Popular pra mim seria aquela coisa que é enraizada naquele povo, uma coisa que pode ser –ou não- transmitida de pai pra filho, mas que tenha uma marca daquele povo, uma marca, daquelas pessoas, daquela região, daquela sociedade. Se há uma manifestação cultural naquilo ali, e aquilo ali se repete sempre, e aquilo ali está acontecendo sempre, pra mim, isso que é a cultura popular de uma localidade, das pessoas de uma determinada sociedade e eu vejo a cultura popular como uma coisa que está sempre acontecendo, como se fosse quase uma religião. Aquilo sempre acontece e é comum, uma coisa natural dali, daquela região e que desperta o interesse das pessoas em irem nesse lugar para ver uma determinada coisa, uma representação da cultura popular específica daquele povo. Seria mais ou menos nesse sentido.


C.A. – Esse é o tipo de trabalho (com a cultura popular e com o teatro de rua) que lhe apraz mais ou que lhe provoca como artista?

M.C. - Sim, com certeza! Sem dúvida alguma. Me apraz, com certeza! Porque, como eu falei eu trabalho com palhaço, e como eu trabalho com palhaço na rua, no corpo a corpo eu acredito que esse fazer do teatro de rua, da cultura popular, esse tipo de trabalho que a gente está desenvolvendo com a “Carabina”,  é uma coisa que me chama a atenção no sentido de que a gente vai até as pessoas. Ás vezes a gente se queixa, dizemos que as pessoas não têm acesso ao teatro ou à cultura, por questões financeiras, e porque o teatro é muito elitizado e tudo mais...  Só que a gente se esquece que, às vezes, realmente, as pessoas não vão ao teatro, por falta de estímulo. Então quando me chamam para um trabalho desse tipo, eu acho bacana, porque nós vamos até as pessoas, e não o contrário. É como se as pessoas estivessem realizando seus afazeres cotidianos e de repente Pam! O teatro aparece, e começa a acontecer tudo, então isso é muito bacana porque a gente é quem vai até o público e não público atrás de nós.
 Esse é um grande desafio para o ator ator, e é uma coisa que sempre acontece comigo como palhaço, é um desafio você estar sempre jogando. Para mim teatro é jogo, então, você joga com o outro ator, você joga com a platéia, você joga com tudo. E há uma coisa: Você nunca sabe o que pode vir a acontecer. Podem acontecer coisas que você não vai imaginar nunca! E você precisa ter o discernimento, o entendimento de jogo. Trabalhos desse tipo, seja palhaço, seja teatro de rua, ou de cultura popular, é interessante para o artista o exercício nesse sentido, de você estar sempre sendo desafiado e o ator deve estar sendo sempre desafiado para que saia de sua zona de conforto. Senão fica muito fácil: você chega decora um texto, e beleza! Você pode saber todas as marcas, você pode saber todo o seu texto e suas entradas e saídas, mas, e se alguém entrar na hora de sua cena? E se alguém gritar ou falar alguma coisa no meio do seu texto? E aí? Não vai adiantar nada eu saber as falas, nem as marcações nem nada, então esse desafio do improviso, do jogar com aquela pessoa e de você tornar aquilo uma coisa natural é que é o barato!!




FALTAM 30 DIAS!!!

Em exatos 30 dias colocaremos o pé na estrada a caminho de Mucugé e assim seguiremos para Boninal, Lençois e Andaraí.
Este projeto a cada dia me apetece ainda mais...

É Lampa, é lampa, é lampa
É lampa, é lampa, é Lamparina...


Os ensaios estão rolando a todo vapor e agora faltando exatamente um mês para nossa viagem a equipe da "Carabina" fica ainda mais ansiosa para começara a levar essa história pro mundo.
É lampião, é Lamparina, É A Ana Carabina que ta chegando meu POVOOOOOOO....


CONHEÇA A EQUIPE!




Marina Fraga

Marina Fraga atua no território da Chapada Diamantina com ações voltadas para as áreas: teatro, dança e arte educação desde o ano de 1996. Entre 1996 e 1999 criou um grupo de teatro com intensa produção artística, em Lençóis, tendo como principais espetáculos - Se se morre de amor (1997), A criação do mundo (1998), e Óbvio (1999). Em 2002 Passou a atuar na cidade de Mucugê como professora de dança e teatro, realizando diversas montagens didáticas em eventos escolares. Em 2003 realizou a primeira montagem de um espetáculo na cidade, com adolescentes e jovens estudantes. Em 2004 ingressou no Bacharelado em Artes Cênicas da UFBA. Em 2009 voltou a Mucugê, onde criou o grupo teatral Cascalho com o qual montou diversos espetáculos cênicos na cidade, tais como “O casamento da filha de Ana Carabina”. No ano de 2011 passou a integrar o grupo de oficineiros do CRAS de Mucugê, dando aulas de teatro, dança e arte educação para crianças e adolescentes até dezembro de 2012. No mesmo ano realizou, como voluntária, trabalhos de incentivo ao aprendizado através da arte nas ruas da cidade. Em abril de 2012 idealizou e produziu, junto com Sanara Rocha, em pareceria com a prefeitura municipal de Mucugê o projeto Páscoa cultural, com apresentação didática da Paixão de Cristo, de grande importância para a comunidade local. No projeto Cordel Andante, Marina atua como produtora executiva, além de ser autora do texto que dá ponto de partida ao espetáculo.


quinta-feira, 16 de maio de 2013

CORDEL ANDANTE - O TEATRO POPULAR NAS PRAÇAS: O começo da Ana Carabina!

CORDEL ANDANTE - O TEATRO POPULAR NAS PRAÇAS: O começo da Ana Carabina!: O projeto cordel andante em sua primeira edição irá circular por quatro municípios da Chapada Diamantina, mais especificamente; Mucug...

CONHEÇA A EQUIPE!



KADU FRAGOSO

Kadu Fragoso é ator graduado pela  Universidade Federal da Bahia no Curso de Interpretação Teatral (Bacharelado) - 2010 e  ator formado pelo  XXIII Curso Livre de Teatro 2007/2008 da UFBA. Como ator e produtor cultural, desenvolve pesquisas na área de Artes Cênicas na UFBA e em grupos de teatro e dança de Salvador. Atualmente faz parte do Grupo Via Magia de Teatro na função de Ator e Produtor participando de importantes festivais nacionais e internacionais de teatro desde 2005. Participou do VI, VII, VIII, IX e X Mercado Cultural (importante evento internacional em artes cênicas realizado na Bahia anualmente) em 2006, 2007, 2008 e 2009 e 2010 na função de ator e produtor. Sendo morador do bairro do Engenho Velho da Federação-Salvador-Bahia a 30 anos, vem realizando periodicamente oficinas criativas gratuitas com crianças e jovens do bairro. Em 2010 coordenou no Engenho Velho da Federação o projeto “Integração das Artes - O Movimento não pode parar!”, um projeto que possibilitou um grande movimento artístico no bairro onde foram disponibilizadas oficinas gratuitas de dança, artes plásticas e teatro, para crianças, jovens e adultos com apoio da Fundação Cultural do Estado da Bahia. Integra o Grupo Oco Teatro Laboratório desde 2012.


*No projeto Cordel andante, Kadu integra o elenco do espetáculo "O casamento da filha de Ana Carabina e outras histórias" e a equipe de oficineiros que atuará nos quatro municípios contemplados pelo projeto.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

A EQUIPE!

A partir de amanhã, quinta feira 16/05/2013, estaremos fazendo posts  falando um pouco mais sobre os integrantes do projeto, além de entrevistas exclusivas com os artistas do "Casamento da filha de Ana Carabina e outras histórias" e antigos participantes do grupo Cascalho, que deu origem à hist´ria da Ana Carabina.
Não deixem de conferir!

terça-feira, 14 de maio de 2013

  
 ARMORIALIDADE

     A arte armorial brasileira é aquela que tem como traço comum principal a ligação com o espírito mágico dos "folhetos" do romanceiro popular do nordeste (literatura de cordel), com a música de viola, rabeca ou pífano que acompanha seus "cantadores", e com a xilogravura que ilustra suas capas, assim como com o espírito e a forma das artes e espetáculos populares com esse mesmo romanceiro relacionados.

(Citação de Ariano Suassuna no livro Em DEMANDA DA POÉTICA POPULAR de Idelette Muzart Fonseca dos Santos)

 Melhor exemplo do que este no link abaixo, para referenciar o movimento "sem manifesto" que despontou na cidade de Recife, considerada a capital nordestina? Antônio Nóbrega é uma recorrente referência no embasamento teórico do espetáculo "O Casamento da Filha de Ana Carabina e Outras histórias", juntamente com outras figuras, cuja produção artística e/ou literária, é imprescindível para uma compreensão maior do que vem a ser a cultura popular, de quais são as suas influências, do que a caracteriza, mas também do que contribui para a sua amplitude, afinal, falar é simples, mas compreender a vastidão do que é considerado como cultura popular brasileira, hoje, com tantas influências estrangeiras já arraigadas em nós, e muitas vezes  fundida ao que já era nosso, não é tarefa simples. 
 Para puro deleite dos que amam a música brasileira, dos que, como eu, se emocionam com o coração surpreso por se reconhecer numa representação artística  por se sentir parte do mosaico, fica aqui o link da interpretação de Antônio Nóbrega de O Grande Sertão: Veredas de Guimarães Rosa, "O Romance de Riobaldo e Diadorim", com direito a aplausos ao final da apresentação. Vale a pena conferir!

Agenda:

Os espaços onde serão realizados os eventos ainda não estão fechados. Tão logo tenhamos as informações precisas, publicaremos aqui no blog e nos outros veículos de divulgação.

AGENDA CORDEL ANDANTE – JUNHO 2013
ONDE?
O QUE?
QUANDO?
SALVADOR
ENSAIO ABERTO
15 E 16 DE JUNHO
MUCUGÊ

  1.  ESTRÉIA DO ESPETÁCULO " O CASAMENTO DA FILHA DE ANA CARABINA E OUTRAS HISTÓRIAS"
  2. OFICINA DE TEATRO POPULAR
  3. OFICINA DE TEATRO DE RUA
  4. OFICINA DE CRIAÇÃO COLABORATIVA
  5. ENCERRAMENTO E MOSTRA COLETIVA DAS OFICINAS
  1. 18 DE JUNHO 2013
  2. 19 E 20 DE JUNHO 2013
  3. 19 E 20 DE JUNHO 2013
  4. 19 E 20 DE JUNHO 2013
  5. 20 DE JUNHO 2013
BONINAL

                       
  1.  APRESENTAÇÃO DO ESPETÁCULO " O CASAMENTO DA FILHA DE ANA CARABINA E OUTRAS HISTÓRIAS"
  2. OFICINA DE TEATRO POPULAR
  3. OFICINA DE TEATRO DE RUA
  4. OFICINA DE CRIAÇÃO COLABORATIVA
  5. ENCERRAMENTO E MOSTRA COLETIVA DAS OFICINAS
                           
  1. 21 DE JUNHO 2013
  2. 22 E 23 DE JUNHO 2013
  3. 22 E 23 DE JUNHO 2013
  4. 22 E 23 DE JUNHO 2013
  5. 23 DE JUNHO 2013

LENÇÓIS
                           
  1.  APRESENTAÇÃO DO ESPETÁCULO " O CASAMENTO DA FILHA DE ANA CARABINA E OUTRAS HISTÓRIAS"
  2. OFICINA DE TEATRO POPULAR
  3. OFICINA DE TEATRO DE RUA
  4. OFICINA DE CRIAÇÃO COLABORATIVA
  5. ENCERRAMENTO E MOSTRA COLETIVA DAS OFICINAS
                           
  1. 25 DE JUNHO 2013
  2. 26 E 27 DE JUNHO 2013
  3. 26 E 27 DE JUNHO 2013
  4. 26 E 27 DE JUNHO 2013
  5. 27 DE JUNHO 2013
ANDARAÍ
  1.  APRESENTAÇÃO DO ESPETÁCULO " O CASAMENTO DA FILHA DE ANA CARABINA E OUTRAS HISTÓRIAS"
  2. OFICINA DE TEATRO POPULAR
  3. OFICINA DE TEATRO DE RUA
  4. OFICINA DE CRIAÇÃO COLABORATIVA
  5. ENCERRAMENTO E MOSTRA COLETIVA DAS OFICINAS
  1. 29 DE JUNHO 2013
  2. 30 DE JUNHO E 01 DE JULHO 2013
  3. 30 DE JUNHO E 01 DE JULHO 2013
  4. 30 DE JUNHO E 01 DE JULHO 2013
  5. 01 DE JULHO 2013

domingo, 5 de maio de 2013

Pré produção

A produção do projeto já está viajando a chapada, fechando parceria nos municípios. Essa semana estivemos em Mucuge, Boninal e Lençóis. Amanhã, estaremos em Salvador e na quinta em Andaraí.
Os municípios tem sido maravilhosamente receptivos ao projeto e certamente se apropriarão dele permitindo que realizemos um trabalho com características únicas em cada um, dialogando com as manifestações populares e características peculiares de cada comunidade.
Em breve mais informações.
Abraço a todos